É difícil, mas é realmente muito difícil gostar de mulher hoje em dia. Como se não bastassem as alterações de humor, tpm, vida corrida, preocupações com roupas, sapatos, maquiagem, cabelo, trabalho e filhos, resolvemos gostar de uma outra pessoa que tem exatamente os mesmos problemas ou, quem sabe, problemas maiores.
Tenho pra mim, que mulheres que amam outras mulheres (aí você pode chamar do que bem entender, lésbica, bolacha, cola velcro, sapatão, até mesmo louca, mas eu gosto do termo sapa, mesmo), têm um quê de sadomasoquismo no DNA. Não vou entrar aqui em discussão se isso é ou não possível cientificamente, mas posso garantir que é possível que não pensemos dessa forma e que esqueçamos tudo ao nos deparar com aqueles olhos lindos, doces, mãos delicadas, cabelos cheirosos e uma pele macia. Isso é porque mesmo com todos esses problemas, sabemos que gostamos mesmo é de MULHER.
No auge dos meus 30 anos, minha pergunta é: Como amar uma mulher? Como se entregar hoje em dia? Uma vez Renato Russo perguntou em um show: - Você já sofreu por um amor verdadeiro? Ele mesmo respondeu: - Eu acho que não. Se o amor é verdadeiro, não existe sofrimento! Essa resposta me leva a pensar que quem tem uma namorada deveria agarrá-la com unhas e dentes, principalmente se a mona gostar. Mas, vamos voltar às perguntas acima. Como se entregar hoje em dia? Como amar, verdadeiramente, uma mulher?
Com tantos “defeitos” reconhecidos, nós, mulheres, temos criado uma espécie de blindagem contra as outras. Ao invés de irmos atrás das qualidades, buscamos os defeitos, o que nos afasta. Marcamos encontros à noite em uma boate maneira, dançamos, compramos bons drinks e aí só temos duas saídas. Ou ignoramos a existência daquela pessoa pelos próximos 20 anos com as mais variadas desculpas: É gordinha demais, é magra demais. Bebe demais, bebe pouco. Se solta na pista como uma piranha, não dança nada e me prende. Ou uma das duas comete o maior de todos os erros da humanidade purpurinada: cola na outra e nunca mais, durante um mês inteirinho, solta. Esse erro é cruel. Todos os problemas parecem que aumentam e sabe aquela quantidade de defeitos descritos no primeiro parágrafo? Ficam ainda maiores. Ser intensa tem limite, gatinha.
Aí bate aquela dúvida cruel: Permaneço nisso que chamo de relacionamento ou não? Se termino, acabo solteira de novo. Se fico, fatalmente vou trair. Essa é a triste realidade desse brejo seco, que tem apenas algumas boas sapas, que, geralmente, estão muito bem casadas e acompanhadas. As solteiras estão por ai, batendo cabeça. Como não ser uma delas? Como conquistar um lugar ao sol, com vista pro lago? Bem, as dicas, só nos próximos artigos. Acompanhem...
Thaissa Costa – Jornalista
gostaria que me desse a receita de Como conquistar um lugar ao sol, com vista pro lago... sou casada com mulher,temos uma filha ( minha) '" estou fiél "' mais não sou "..mais ainda sinto q falta algo! apesar d me sentir sempre feliz...
ResponderExcluirO ser humano sempre vai ter aquela necessidade de ter algo mais. Isso deve ser universal, pois todo mundo com quem converso tem essa necessidade. Acredito que isso é bom, pois nos faz ter vontade de crescer, de evoluir. O importante é que não precisamos mudar para ter mais. Precisamos é acrescentar ao que já está bom. Aí, a felicidade vem como recompensa. :D
ExcluirSão tantas respostas quando voce nao conhece a pessoa pessoalmente....
Excluir1- Talvez voce esteja enganada em algo no que se refere ao seu conceito de ''amor'' ou felicidade;
2 - Voce é feliz só que sempre sente vontade de mais por simples ''caparicho'' do seu ego (aquela ''briguinha interna'' que o psicanalista Sigmund Freud alegou durante toda a sua vida);